O social da imprensa
segunda-feira, 14 dezembro, 2015 1 Comentário
nodebate – Nestes tempos de disputas políticas acirradas, o mundo do Jornalismo passa a ser mais complexo, do que já se mostra cotidianamente.
O risco que se corre é compreender os Jornais tradicionais e conservadores como a referência do posicionamento da população brasileira, como um todo, ou ao contrário, acreditar que estão desligados desta mesma sociedade. Na realidade, contudo, o universo da informação vai muito além do que grupos que procuram hegemonizar na sociedade. Ponto.
Está claro, que algumas marcas do Jornalismo faz valer do momento de crise para defender bandeiras, as quais servem ao propósito histórico brasileiro de concentrar riquezas, e, por conseguinte, manter-se no poder.
Ainda assim, difícil afirmar que não haja no Brasil parte da sociedade, substancialmente, conservadora, que responde aos anseios destes jornais. O que se espera, em contrapartida, não ser a maioria.
Como resultado, o Jornalismo mantém relação próxima com a sociedade, conforme seu valores e tradições, muitas delas arraigadas, o que também pressupõem resistências.
Para grupos sociais, ao que se mostra, a interdependência não é uma carta fora do baralho, mas a estratégia para vencer.
Na realidade o jornalismo continua sendo trabalhado em suas metodologias e conceito como antes. Sendo assim os mesmos modos operantes de sempre, se manter no poder e trabalhar sempre em prol do poder maior. Talvez esse primarismo jornalístico é o que ainda mantenha essa estabilidade dos jornais tradicionais. Talvez a forma de como a informação deve ser levada ao indivíduo (e considerando as novas mídias ) precisa ser mudada, não posso deixar que jornais conservadores seja referência de meu posicionamento, afinal a quem ele representa?